Trechos da matéria para o Telegraph britânico.
“Estamos dependendo das munições que já tínhamos antes do ataque”, contou, falando por telefone de Kobani. “Não recebemos nenhum fornecimento militar ainda mas em breve vamos precisar de auxílio”.
“Kobani não vai cair mas o perigo de massacre ainda existe”.
“Os bombardeios da aliança estão focados nas posições do Daesh com armamentos pesados”, disse o sr. Muslim, que também é irmão da liderança do braço político da YPG, Salih Muslim. “São precisos e efetivos.
“Mas o Daesh ainda está controlando os lados sudeste e sul, enquanto que suas áreas de controle no oeste estão à cinco quilômetros de distância. A YPG continua controlando 70% da cidade.”
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“O Daesh não está apenas enfrentando curdos em Kobani, está lutando em cidades sírias e iraquianas. Seus objetivos vão além do Oriente Médio,” disse.
“Estamos enfrentando um grupo terrorista de acordo com a ONU e junto com uma aliança internacional. Lamentamos que a Turquia não é parte dessa aliança.
“Os portões de travessia estão abertos para veículos de auxílio, para feridos e refugiados, mas precisamos dos suprimentos militares para resistirmos ao Daesh, e isso ainda é proibido.
“A YPG tem homens e mulheres bem treinados que estão defendendo seus territórios mas precisamos de um corredor humanitário e de armamentos para sermos capazes de resistir ao Daesh e eventualmente derrotá-los”.